Para quem não sabe, o Iron Maiden é uma das minhas bandas favoritas. Prestes a completar 50 anos de atividades, os fãs foram pegos de surpresa com a notícia da morte do vocalista Paul Di’Anno, na segunda-feira, 21 de outubro.
Paul foi quem catapultou o Iron Maiden para o mundo, junto com Steve Harris, baixista e fundador. Com a atitude punk misturada com o heavy metal fez a banda ser o ícone do NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) e uma das maiores do mundo. Ele gravou dois álbuns: o Iron Maiden (1980) e Killers (1981).
Estes dois álbuns não são, nem de longe, meus favoritos da banda. Porém, se o Iron Maiden é esse gigante, é devido a essas duas pérolas. Diversos clássicos saíram destes álbuns, como Running Free, Iron Maiden, Phantom of the Opera e Wrathchild e se mantiveram em diversos setlists.
Não vou me ater a vida pessoal de Di’Anno, já adianto. Aqui, quero falar do artista. Mesmo debilitado nos últimos anos, o vocalista sempre entregou o que podia ao público.
Tive a oportunidade de ir a um show dele em um festival chamado Rock Humanitário em 2014, e também no Rock in Rio 2013, ao fazer uma participação surpresa no show da banda Kiara Rocks. Na ocasião, ele cantou Highway to Hell, do AC/DC e Wrathchild, do Iron. Poder testemunhar o vozeirão foi uma honra para mim.
A morte de Di’Anno me deixou em choque, e sobretudo, triste. Tinha uma breve esperança de vê-lo tocar ao vivo com o Maiden no próximo ano, ainda mais que a banda fará 50 anos. E novamente, sem ele, o Maiden não seria o Maiden. Contudo, Paul Di’Anno descansou. Obrigada por sua contribuição ao Iron Maiden, por fazer o início dessa bela trajetória que perdura até hoje. Vá em paz, Paul Di’Anno.
✨17.05.1958 ✝︎ 21.10.2024